Your browser doesn't support javascript.
loading
Show: 20 | 50 | 100
Results 1 - 3 de 3
Filter
Add filters








Year range
1.
Rev. bras. psicanál ; 51(2): 103-116, jul. 2017.
Article in Portuguese | LILACS | ID: biblio-881895

ABSTRACT

Les familles dont un membre du couple est une personne trans (transsexuel, travesti ou transgendre) posent de nouveaux défis à la théorie et à la pratique de la psychanalyse. Nous réfléchissons sur certaines questions qui apportent des configurations différentes de la famille, comme celle de la définition de ce qui est une famille pour la psychanalyse et pour ses usagers, ou celle concernant l'existence d'un engagement éthique et politique d'appui à la famille pour soutenir la résistance aux normes contraignantes. Nous suggérons également que l'analyste doit être culturellement prêt à affronter ces défis, tout en connaissant les domaines voisins à la psychanalyse qui peuvent l'aider dans cette entreprise. Nous présentons des concepts qui peuvent aider à aborder ces familles, en ce qui concerne les enfants ou les adultes: ceux de roman familial, de la scène primitive et le questionnement de ce qui est la parenté et la parentalité. Pour finir, nous abordons une situation clinique qui permet de réfléchir sur nos propositions.


Families, in which one member of the couple is a trans person (transsexual, transvestite, or transgender), introduce new challenges to psychoanalytic theory and practice. We bring up some issues raised by this different configuration of family, such as setting forth what is family to psychoanalysis and its practitioners, or even about an existing ethical and political commitment in order to help this family in keeping resistance to dominant rules. We also suggest that psychoanalysts should be culturally prepared to face these challenges, by knowing fields that are close enough to psychoanalysis and may support analysts in their endeavor. We present concepts and perspectives of work in order to help in approaching these families, either with children or with adults. We bring up, for example, concepts of family romance and primary scene as well as the discussion about what is kinship and parenthood. Finally, we discuss a clinical situation which allows us to reflect on our proposals for this study.


Las familias en las que uno de los miembros de la pareja es una persona trans (transexual, travesti o transgénero), lanzan nuevos desafíos a la teoría y a la práctica del psicoanálisis. Reflexionamos sobre algunas cuestiones que esta configuración familiar diferente trae, como la definición de qué es una familia para el psicoanálisis y para sus practicantes, o sobre la existencia de un compromiso ético y político de ayudar a la familia a sostener la resistencia a las normas dominantes. También sugerimos que el analista debe estar culturalmente preparado para enfrentar estos desafíos, sabiendo de los campos adyacentes al psicoanálisis en los que puede apoyarse para esta tarea. Presentamos conceptos y perspectivas de trabajo que pueden ayudar en el abordaje de esas familias, ya sea con los niños o con los adultos: los conceptos de novela familiar y de escena primitiva y el cuestionamiento de lo que es parentesco y parentalidad. Por último, abordamos una situación clínica que permite reflexionar sobre nuestras propuestas.


Famílias em que um dos membros do casal é uma pessoa trans (transexual, travesti ou transgênero) lançam novos desafios à teoria e à prática da psicanálise. Refletimos acerca de algumas questões que essa diferente configuração familiar traz, como a da definição de o que é uma família para a psicanálise e para os seus praticantes, ou sobre a existência de um compromisso ético e político de ajudar a família a sustentar a resistência às normas dominantes. Também sugerimos que o analista deve estar culturalmente preparado para encarar esses desafios, conhecendo os campos adjacentes à psicanálise que podem apoiá-lo nessa empreitada. Apresentamos conceitos e perspectivas de trabalho que podem auxiliar na abordagem dessas famílias, seja com as crianças, seja com os adultos: os conceitos de romance familiar e de cena primária e o questionamento de o que é parentesco e parentalidade. Por último, abordamos uma situação clínica que permite refletir sobre as nossas propostas.


Subject(s)
Psychoanalysis , Transsexualism , Family , Parenting
2.
Rev. psicanal ; 24(1): 105-122, 2017.
Article in Portuguese | LILACS | ID: biblio-913689

ABSTRACT

Aproximações entre a teoria queer e a psicanálise vêm sendo feitas por diversos autores de ambos os campos. Busca-se aqui aproximar algumas ideias de Paul/Beatriz Preciado, apresentadas no Manifesto contrassexual (2002), à noção de disposição perversa poliforma de Freud concebida em Três ensaios sobre a sexualidade (1905). O artigo apresenta brevemente a teoria queer, o posicionamento particular de Preciado e o destaque que concede ao dildo como eixo temático de uma análise que demonstra a plasticidade e artificialidade do sexo. Preciado critica a naturalização do sexo através da paródia de relações heterocentradas e de propostas subversivas com relação à utilização do corpo para o exercício da sexualidade. O segundo elemento analisado é a proposta de sexualização total do corpo. No diálogo com a psicanálise, primeiramente se estabelece uma relação entre o dildo e o objeto fetiche. Em segundo lugar, questionase a possibilidade de comparar a disposição perversa polimorfa com a sexualização total do corpo tendo em vista os pontos de partida distintos em ambas as teorias, a saber, o campo pulsional e o discurso heterossocial(AU)


Several authors from different fields have tried to create a dialogue between the queer theory and psychoanalysis. This paper aims to relate some ideas presented by Paul/Beatriz Preciado in the Countersexual manifesto (2002) to Freud's notion of polymorphous perverse disposition conceived in Three essays on the theory of sexuality (1905). This work briefly introduces the queer theory, Preciado's specific positioning and the importance given to the dildo as the pivot of an analysis that demonstrates the plasticity and the artificiality of sex. Preciado criticizes the naturalization of sex through the parody of heterocentred relationships and of subversive proposals related to the use of the body for the exercise of sexuality. The second element under analysis is a proposal of the total sexualization of the body. Dialoguing with psychoanalysis, a relationship between the dildo and the fetish object is first established. Afterwards, the paper discusses the possibility of comparing the polymorphous perverse disposition with the total sexualization of the body, taking into consideration the different starting points of both theories, i.e. the drive field and the heterosocial discourse(AU)


Diversos autores de la teoría queer y del psicoanálisis vienen realizando aproximaciones entre ambos campos. En este artículo se busca comentar algunas ideas de Paul/Beatriz Preciado, presentadas en el Manifiesto contra-sexual (2002), sobre la noción de disposición perversa polimorfa de Freud, concebida en Tres ensayos de teoría sexual (1905). Se presenta brevemente aquí la teoría queer, el posicionamiento particular de Preciado y el énfasis que concede al dildo como eje temático de un análisis que demuestra la plasticidad y artificialidad del sexo. Preciado critica la naturalización del sexo por medio de la parodia de las relaciones heterocentradas y de propuestas subversivas con relación a la utilización del cuerpo para el ejercicio de la sexualidad. El segundo elemento analizado es la propuesta de sexualización total del cuerpo. En el diálogo con el psicoanálisis, primero se establece una relación entre el dildo y el objeto fetiche. En segundo lugar, se cuestiona la posibilidad de comparar la disposición perversa polimorfa con la sexualización total del cuerpo al tenerse en cuenta los puntos de partida distintos de ambas teorías, a saber, el campo pulsional y el discurso heterosocial(AU)


Subject(s)
Psychoanalytic Theory , Sexual Behavior , Fetishism, Psychiatric , Gender Identity
3.
Rev. bras. psicanál ; 48(4): 115-124, set.-dez. 2014. ilus
Article in Portuguese | LILACS-Express | LILACS, INDEXPSI | ID: biblio-1138401

ABSTRACT

Esse artigo propõe que a noção de transexualidade seja discutida a partir de vários aspectos que ela implica. O objetivo é problematizar a escuta clínica que poderia se deixar influenciar apenas pelo viés patológico, sem levar em conta o panorama atual em que a transexualidade se insere. Propomos que a transexualidade seja entendida como um conceito guarda-chuva, que abriga diferentes formas de manifestar o gênero e com variado grau de intervenção ou modificação corporal. Abordamos a rigidez dos critérios diagnósticos, a concepção de gênero, a precocidade no tratamento da transexualidade, a influência da mídia e teorizações sobre a origem da transexualidade. Destacamos o sofrimento psíquico imposto pelo campo da saúde ao estabelecer padrões de coerência entre sexo e gênero como sendo da ordem do impossível. Escutar cada pessoa transexual em sua singularidade, sem descartar a cirurgia de redesignação sexual como possível solução, nos parece ser a postura mais adequada ao trabalho psicanalítico.


This article proposes that the notion of transsexuality be discussed based on several aspects it entails. We intend to discuss the clinical listening which is influenced only by the pathological bias, without regarding the current situation in which transsexuality exists. We propose that transsexuality be understood as an umbrella term that houses different ways to express gender and with varying degrees of body intervention or modification. We approach the stiffness of the diagnostic criteria, the concept of gender, the early treatment of transsexuality, the influence of the media and theories about the origin of transsexuality. We also highlight the psychic pain imposed by the field of health care which establishes ideal patterns of coherence between sex and gender. Listening to each transsexual persons uniqueness without discarding the sex reassignment surgery as a possible solution seems to be the most appropriate approach to psychoanalytic work.


En este artículo se propone que la noción de la transexualidad se discuta desde varios aspectos que conlleva. La intención es discutir la escucha clínica que podría ser influenciada sólo por el sesgo patológico, sin tener en cuenta la situación actual en la que la transexualidad se ajusta. Proponemos que la transexualidad es entendida como un concepto paraguas que alberga diferentes maneras de expresar el género y con diversos grados de intervención o modificación del cuerpo. Abordamos la rigidez de los criterios diagnósticos, el concepto de género, el tratamiento precoz de la transexualidad, la influencia de los medios de comunicación y las teorías sobre el origen de la transexualidad. Resaltamos el sufrimiento mental impuesto por el campo de la salud al establecer las normas de coherencia entre el sexo y el género como siendo del orden de lo imposible. Escuchar la singularidad de cada persona transexual sin descartar la cirugía de reasignación de sexo como una solución posible parece ser el enfoque más adecuado para el trabajo psicoanalítico.

SELECTION OF CITATIONS
SEARCH DETAIL